De modo algum, a ideia de que os ‘clips são mais eficientes do que os apartamentos’ baseia-se em nada mais do que superstição e mito urbano. É como se agora todo o cavaleiro se risse da ideia de usar clipes para os dedos dos pés e se perguntasse como é que os ciclistas poderiam tê-los aguentado, era ‘mais eficiente’ na época. Como tantas coisas no ciclismo com clipes é apenas mais uma prática supersticiosa no ciclismo sem apoio científico, apesar de mesmo os melhores profissionais não conseguirem evitar a queda de dezenas de vezes por ano com clipes, continuam a não desistir, e os ciclistas de velódromo têm de ficar retidos no início da corrida como crianças em estabilizadores. (também podem usar estabilizadores se não conseguirem manter os pés nos pedais durante a prova).
GCN fez três testes sobre o assunto, e todos os três mostram que os apartamentos são mais eficientes/ rápidos do que os clips. Penso que a razão pode ser que, ao usar o tendão do presilha para puxar para cima com grampos, também se desperdiça os músculos do quad, desnecessariamente, porque todos os músculos estão ligados à medida que se usa o quad, também se usa o tendão do presilha, etc., Assim, com grampos, o quad nunca se cansa mais depressa. (provavelmente mais nas subidas, e é por isso que mesmo os profissionais sobem tão lentamente) onde, tal como nos quads planos (que contribuem com mais de 96% da potência), obtém um descanso completo a cada meia rotação.
Também quando empurra para baixo, estabiliza a bicicleta e impulsiona-a para a frente. A subida não é eficiente porque ‘eleva’ a bicicleta para cima, perdendo o momento e o equilíbrio, e é por isso que se vêem os ciclistas de clip a balançar muito de um lado para o outro (perdendo energia) quando se sobe e se faz o sprint.